segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Léo;

O que é real eu tenho medo de comentar. A realidade parece tão frágil que sinto que qualquer palavra mal-empregada pode fazer desmoronar toda essa montanha russa, esse poço de petróleo de sentimentos que alimento por ti em segundos e não quero isso. Eu quero me fartar, quero ser o Jesus da love generation e tu minha Madalena. Demorou anos pra chegarmos nesse ponto e é como se nesse momento estivéssemos no ápice de nossa relação, no pico do monte everest do que sinto por ti e estou em cima de um skate tentando manter o equilíbrio disso tudo e eu morro de medo de escorregar, Léo, é tão alto, eu estou tão longe, Léo, e eu não quero voltar a estaca zero, estou confortável aqui em cima. Estou feliz e espero que tu não se arrependas.
Ao contrário do que geralmente acontece, de que quando conseguimos uma coisa temos a tendência de desencanar. Eu, por outro lado, tenho medo de perder, Léo. Eu vou segurar com todos os meus recursos, meus braços fracos, minhas pernas curtas, em tudo o que o que eu conseguir, pra não cair. Não quero voltar ao início, não quero regredir daqui. Amar é se expandir, Léo, cresce comigo.

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