segunda-feira, 27 de julho de 2009

Léo;

Eu só tenho a ti e já faz tanto tempo que não nos vemos que eu não sei mais como estou vivendo. Não sei mais sentir sem pensar em ti, Léo. Tu que esteves ao meu lado quando eu mais precisei e agora sempre que preciso eu lembro de ti, Léo. E eu estou precisando de alguem pra secar meu rosto porque minhas duas mãos estão ocupadas neste teclado e meu rosto está enxarcado porque tu estás distante e eu sinto, querida, eu sinto que tu não estás bem e eu preciso ver de perto, quero passar a mão no seu rosto inteiro, olhar no fundo dos teus olhos, sentir teu abraço quente, teu cheiro e dar risada, que é isso que devemos fazer quando nos vemos.
Léo, aonde quer que eu vá eu tenho teu rosto gravado a lágrima seca atrás dos meus olhos, tu és como muletas pra mim, Léo, e eu queria poder ser pra ti tambem, porque a dívida que tenho contigo é eterna, meu amor. Eu te amo mais que tudo, fica bem, que quando tu não fica bem, o Pepê não fica bem, e tu sabes como eu fico feio chorando. Tu não quer me ver chorando de novo, queres? Eu tambem não, e não quero te ver chorar. Quero ver teu rosto rasgando e tu me chamando de ridículo seguido de uma gargalhada gostosa que só tu sabes dar. Sinto tanto a tua falta, quero tanto te ver, meus dias não são os mesmos, falta um certo brilho, as cores não vibram, nada mais me impressiona, tudo é tedioso quando não sei como tu estás, porque nada mais me importa, Léo, do que teu bem-estar.

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