Léo;
E desta vez? Que será que será, ja que agora é? Se é pra falar, vamos dizer então.
Eu continuo não sabendo o que eu tenho pra oferecer. Eu fico com essa sensação de que estou recebendo mais do que mereço, eu não sei fazer tantas coisas assim. Mas quiçá com o tempo eu aprendo. Eu não me sentia assim antes, que será que mudou? Será que amadurecer é isso? É esse sentimento de que tu nem é tudo isso que tu pensavas ser? Mas essa questão está lá no fundo, no fundo mesmo. Resgatei de onde ela não queria sair e talvez nunca devesse ter saído. Era o que estava pululando na minha cabeça nos últimos dias e eu estava com medo de dizer pra mim mesmo. Mas não é uma crise, não é um drama. É uma constatação. Eu pensei nisso, e despensei logo em seguida. Porque se tudo está bem, tudo está bem então. Estou me permitindo ser feliz. Talvez seja esse o trunfo. Não vou chorar mais, não. Por enquanto. E em tempos como esse, alguem feliz é tesouro. E tem sido isso e nada demais mesmo. É bom e pronto. Acontece com naturalidade, vai-que-vai. Gostei do jeito que as coisas foram postas. "Não sei se eu sou um eu ou um nós", você disse. "Eu acho que tu é um nós", eu disse. E as coisas assim ficaram. Papo reto, como tem que ser. Diz agora, diz na cara, diz o que tem pra dizer. Não vou negar que dá frio na barriga, mas é assim mesmo. Fica até mais gostoso. Não era, foi mais ou menos, acabou sendo mesmo. Beijos, te amo. Assim que foi, assim que é pra ser. Assim que é.
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